segunda-feira, 26 de setembro de 2011

poema: Visão Proibida!

Visão  Proibida


Matando, rompendo, tomando 
A minha poesia vieste um dia!
Só em tua mão me deste um não, 
Cessei essa sessão de safanão!
De gritos, murros, urros e tapas...
Vi-te querendo me vencer 
Cabendo-te me entreter com sorrisos
Falseado ao teu amor pedir-me: ama-me!
E esquece os por quês, por causas...
Vem toma-me em teus braços sou teu!
Somo um, mais um, mais e um, 
Que dão quatro pernas a roçarem!
Duas barbas a pestanejarem, dois fortes corpos a bailarem,
O balé do amor esquisito, incompreendido, proibido.
Das travessuras dos dias e noites juntos 
Meu coração entrou em desordem...
Com que cara ei de olhar a vida?
Se me abriste o peito com teus beijos!
E agora rompo o mundo sem ter desejos!
Seco ficarei sem tua saliva, 
Não brilhará mais em meu universo!
O sol que brilhava quando me amavas, 
Quando lambia teu peludo peito!
E em teus braços me sentia como uma mulher!

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