Visão Proibida
Matando, rompendo, tomando
A minha poesia vieste um dia!
Só em tua mão me deste um não,
Cessei essa sessão de safanão!
De gritos, murros, urros e tapas...
Vi-te querendo me vencer
Cabendo-te me entreter com sorrisos
Falseado ao teu amor pedir-me: ama-me!
E esquece os por quês, por causas...
Vem toma-me em teus braços sou teu!
Somo um, mais um, mais e um,
Que dão quatro pernas a roçarem!
Duas barbas a pestanejarem, dois fortes corpos a bailarem,
O balé do amor esquisito, incompreendido, proibido.
Das travessuras dos dias e noites juntos
Meu coração entrou em desordem...
Meu coração entrou em desordem...
Com que cara ei de olhar a vida?
Se me abriste o peito com teus beijos!
E agora rompo o mundo sem ter desejos!
Seco ficarei sem tua saliva,
Não brilhará mais em meu universo!
O sol que brilhava quando me amavas,
Quando lambia teu peludo peito!
E em teus braços me sentia como uma mulher!
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