segunda-feira, 26 de setembro de 2011

poema: Como Uma Magia

Como Uma Magia

A noite não ofusca
A placidez do som rouco do amor
Que perdura por entre a candura
Do firmamento desse fulgor.
Tomaste a minha boca
Com tal benevolência
Que restringi a fúria louca
De amar-te com indecência.
E nos caminhos percorridos
Na viagem sob teu corpo
Vi-me socorrido, acudido!
Das garras algozes da solidão.
E agora embevecido no suor
Escorrido do teu peito
Sinto-me um menino maior
Que desfruta o repouso no teu leito.
Por isso declamo no arrebol
Que sou lua, que sou sol!
Que sou as esferas da noite e do dia
Enramado por esse amor
Nascido em mim como uma magia.
 

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