segunda-feira, 26 de setembro de 2011

poema: Dúbio

Dúbio

Não houve olho no olho
Nada... Nem um remoto de adeus
Só o sonho vivo, incutido, impar,
Sem par, juntos aos meus.
Foste um, único, talvez dúbio!
Desejo de concretizar o que me provaste,
Nunca em fantasias minhas existir
E assim o amor defasaste.
E sem encontrar em meio à repetição
A palavra exata, meu corpo te disse adeus!
Mesmo nesse silêncio agudo da distância
Os meus beijos esqueceram, perderam os teus.

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